Sense Biologicus

  • Minha Conta
  • No products in cart.
  • Loja Virtual
  • Nossa Marca
  • Institucional
  • Produtos
    • Dermocosméticos
      • Anti Age
      • Anti Stress
  • Pontos de Venda
  • Contato
  • Home
  • BioLogicus
  • MICROBIOMA E PROBIÓTICOS – DO INTESTINO À MARTE

MICROBIOMA E PROBIÓTICOS – DO INTESTINO À MARTE

by Erika Marcella / 18/12/2019 / Published in BioLogicus, Curiosidades, Nutrição probiótica, Saúde e bem-estar
microbioma e probióticos

O que microbioma e probióticos têm a ver com Marte?

Assim como o ser humano, que há várias décadas busca encontrar substrato biológico em estrelas e outros planetas, para que um dia possa ter uma opção viável para sua sobrevivência, é possível que muitos microrganismos, sobretudo as bactérias e, por que não?, os vírus que as infectam, também tenham feito isso, com sucesso, há vários milênios, e,por isso, hoje, mantêm uma relação mutual de convivência com o ser humano.

Assim, temos microrganismos instalados, nos mais diversos sítios do corpo humano. Entre esses, o microbioma intestinal tem papel fundamental para o equilíbrio fisiológico e a sobrevivência da nossa espécie.

Resultado de imagem para microbioma

Que nível de ‘‘agressão’’ é necessário para que esses microrganismos assumam seus novos hospedeiros? Qual o melhor caminho para isso? E, ainda, como fazem para, mesmo que sejam ‘‘criaturas estranhas’’, ganhar o benefício da tolerância imunológica?

Essas são perguntas que por muito tempo ficaram alocadas em uma nuvem de incertezas. Elas provavelmente passaram pela cabeça de Nissle e Metchnikoff, mas que nas últimas décadas, em parte, têm sido esclarecidas.

ESTUDOS GERM-FREE

Os estudos com animais do tipo germ-free ratificaram a existência do eixo neuro-imuno-endócrino. Assim também a importância, ou melhor, a necessidade de se ter uma colonização adequada e precoce da microbiota, para o desenvolvimento morfofisiológico desses respectivos sistemas orgânicos.

Mas, quão precoce seria essa colonização? Segundo os estudos clássicos e o consenso científico, até alguns anos atrás todo ser humano, ao nascimento, teria seu trato intestinal e o conteúdo desse totalmente estéreis. Sendo assim, as primeiras indicações de contaminação bacteriana só seriam reconhecidas algumas horas após o parto.

No entanto, com o desenvolvimento de novas técnicas de identificação desses microrganismos, muitos são os estudos que já detectaram a presença de DNA de bactérias, como algumas espécies de lactobacilos, bifidobactérias, enterococos e clostrídios, tanto no útero, na placenta e no líquido amniótico de gestantes quanto no mecônio de recém-nascidos.

Essas descobertas, embora questionáveis ainda, pela necessidade de maior reprodutibilidade dos resultados, abrem uma perspectiva grande para o uso de cepas probióticas no campo das estratégias de prevenção pré e perinatais de doenças como as alergias, as alterações metabólicas e os distúrbios do comportamento.

Resultado de imagem para microbioma

MICROBIOMA E PROBIÓTICOS – MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL POR MEIO DE CEPAS PROBIÓTICAS

O racional para essas novas perspectivas de modulação da microbiota intestinal, por meio de cepas probióticas, estaria diretamente relacionado aos processos disbióticos que atingem precocemente as crianças, sobretudo em uma fase decolonização e maturação da microbiota intestinal.

Quer seja pelos fatores pré e perinatais, como o uso de antibióticos na gravidez, no parto ou no puerpério, a maior prevalência de partos cesarianos ou pelos fatores pós-natais, como o menor tempo de aleitamento materno e a introdução de dieta qualitativamente inadequada, além do uso indiscriminado de antibióticos na faixa etária pediátrica.

Essa situação de disbiose estaria relacionada ao incremento exponencial de doenças não transmissíveis na infância. Tanto em curto prazo, ainda lactentes, quanto em longo prazo, quando adolescentes ou adultos.

Leia também: MICROBIOMA HUMANO – SAIBA MAIS SOBRE ELE

O QUE SÃO PROBIÓTICOS?

Por definição, seriam ‘‘microrganismos vivos que quando administrados em quantidades adequadas conferem benefício à saúde do hospedeiro’’. No entanto, essa é uma definição ampla que não especifica os tipos, as rotas de administração, os alvos e os possíveis efeitos na saúde
humana.

Por isso, o entendimento sobre a especificidade de cepas é fundamental nesse contexto. Ou seja, os efeitos cientificamente comprovados, alcançados por uma espécie bacteriana isoladamente, não podem ser atribuídos a outras espécies ou mesmo a combinações de espécies, assim como a outros gêneros de microrganismos.

Historicamente, desde o início do século XX, quando Ellie Metchnikoff atribuiu a longevidade dos camponeses búlgaros à dieta rica em leite fermentado (com presença marcante de Lactobacillus bulgaricus), uma série de outras espécies de lactobacilos tem mostrado capacidade probiótica, como L. acidophilus, L. rhamnosus, L. reuterii, L. casei, L. fermentum, L. gasseri, L. johnsonii, L. paracasei, L. plantarum.

Assim como outras bactérias acidoláticas, como as bifidobactérias B. adolescentis, B. animalis, B. bifidum, B. breve e B. longum. Além de outros microrganismos, como alguns bacilos não acidoláticos (Bacilus clausii e Bacillus coagulans). Assim também espécies não patogênicas de Escherichia coli e alguns fungos como o Saccharomyces boulardii.

NOVOS ELEMENTOS MUTUAIS DA MICROBIOTA INTESTINAL – MICROBIOMA E PROBIÓTICOS

Recentemente, novos elementos mutuais da microbiota intestinal mostraram capacidade probiótica e têm sido considerados uma promissora nova geração, entre os quais se destacariam Akkermansia muciniphila, Faecalibacterium prausnitzii, Roseburia spp. e Eubacterium hallii.

Resultado de imagem para microbioma

Por conta disso, tem sido exponencial o crescimento dos estudos com probióticos. Quer sejam pesquisas na área básica ou estudos clínicos, nas mais diferentes especialidades médicas. Fato esse que tem gerado várias análises subsequentes, por meio de guias, revisões simples, revisões sistemáticas da literatura ou metanálises.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE ALERGIA (WAO)

A WAO em recente guia, sugere como recomendações: o uso de probióticos na grávida e lactante de risco para atopia; e no lactente com o mesmo perfil de risco para desenvolvimento de alergias, por considerar estratégia benéfica na prevenção do eczema atópico, e, dessa maneira, diminuir a possibilidade de evolução da ‘‘marcha alérgica’’, com posterior aparecimento de rinite alérgica e/ou asma.

Tais recomendações desencadearam críticas acadêmicas, pela ausência de especificidade de cepa nas indicações. Em contrapartida, outros especialistas em pediatria imunologia, consideram tais recomendações corretas e corajosas. Isto porque transparecem uma posição baseada em inúmeros estudos, com elevado nível de evidência científica.

POR QUE INDICAR CEPAS ESPECÍFICAS?

Levando em consideração microbioma e probióticos, a resposta é simples!

Porque ainda não temos estudos suficientes, com mesmo desenho, tipo de cepa e objetivos finais semelhantes. Por exemplo, no contexto otorrinolaringológico, recente revisão sistemática da Cochrane, que envolveu 3.720 participantes (adultos e crianças), mostrou que os probióticos são estatisticamente capazes de reduzir o número de infecções das vias aéreas superiores (IVAS), sua duração, o uso de antibiótico e o absenteísmo escolar/trabalho.

No entanto, os próprios autores reconhecem a fragilidade das conclusões ao analisar estudos com diferentes espécies de cepas, em diferentes populações etárias. Ou seja, nesse caso ‘‘os meios não justificariam o fim’’.

Assim, em conclusão, acredita-se que a busca pelo desconhecido faça parte da natureza humana. Enquanto, em nível espacial, Marte nos traz informações promissoras, mas ainda distante em servir como próxima colônia humana.

Por outro lado, a microbiota intestinal está cada vez mais mapeada. Com identificação de novas espécies, novas interfaces e novos mecanismos. Isto ratifica de maneira irrefutável sua importância. Assim como a dos probióticos, como estratégia de prevenção e tratamento para muitas doenças que atingem a nossa sociedade moderna.

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS!

REFERÊNCIA:

Microbioma e probióticos: do intestino à Marte, Bruno Acatauassú Paes Barreto, 2018.

  • Tweet
Tagged under: intestino, marte, microbioma, probioticos

What you can read next

pele
PELE: ELA PODE REVELAR QUEM VOCÊ É
kimchi
KIMCHI (SALADA PICANTE DE ACELGA)
Alimentos probióticos
6 ALIMENTOS PROBIÓTICOS PODEROSOS

2 Comments to “ MICROBIOMA E PROBIÓTICOS – DO INTESTINO À MARTE”

  1. Denise Gomes says :
    18/12/2019 at 08:33

    Excelente artigo. Obrigada por ampliar o horizonte profissional.

    1. Erika Marcella says :
      06/01/2020 at 09:54

      Bom dia, Denise! Obrigada pelo feedback. Forte abraço!

Últimas Postagens

  • O QUE SÃO OS NUTRICOSMÉTICOS?

  • PROBIÓTICOS NA GESTAÇÃO

  • VOCÊ SABE O QUE ESTÁ CONSUMINDO?

  • NÃO BRINQUE COM OS TRIGLICERÍDEOS!

  • SABES A IMPORTÂNCIA DO MAGNÉSIO NO ORGANISMO?

Categorias

  • Alimentos saudáveis
  • BioLogicus
  • Curiosidades
  • Imunidade
  • Nutrição esportiva
  • Nutrição probiótica
  • Nutrientes
  • Prevenção de doenças
  • Produtos Naturais
  • Receitas saudáveis
  • Saúde e bem-estar
  • Saúde na boa idade

Quer Cultivar?

Faça parte da nossa comunidade. Conheça mais nossos produtos e nossas ações. Cuide da sua beleza e do seu bem-estar sem descuidar da beleza e perenidade do nosso planeta.

  • Loja Virtual
  • Nossa Marca
  • Institucional
  • Produtos
    • Dermocosméticos
  • Pontos de Venda
  • Contato

Siga-nos

  • Instagram
  • Youtube
  • Loja Virtual
  • Nossa Marca
  • Institucional
  • Produtos
    • Dermocosméticos
  • Pontos de Venda
  • Contato

Siga-nos

  • Instagram
  • Youtube
MRP MARKETING COMERCIAL LTDA / CNPJ: 41.238.330/0001-05 / R. Drausio, 818, Sl. 1 - São Paulo, SP - 05511-010
TOP

Usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação em nosso site e, ao utilizá-lo você concorda com a nossa política de cookies. Acesse nossa Política de Privacidade para saber claramente o que é feito e como é feito. Caso você concorde, clique em "Aceito". Caso não concorde, clique em "Não aceito".
Não AceitoAceito
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR