Os medicamentos são considerados essenciais na rotina de milhares de pessoas. Seja para o controle de doenças crônicas ou mesmo para aquela dor de cabeça chata.
Como resultado, já há uma preocupação médica em relação a automedicação, mesmo quando você tem uma receita.
Pensando nisso, existem algumas informações que você precisa saber sobre o uso racional de medicamentos.
Que tal descobrir mais? Então, vamos lá!
O QUE SIGNIFICA USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
Segundo a OMS, Organização Mundial de Saúde, o uso racional de medicamentos pode ser definido como a ingestão de droga após análise e recomendação médica.
Ou seja, sempre que um médico avalia a sua saúde ou condição clínica e indica uma opção de medicamento, você está fazendo o uso racional.
Dessa forma, o medicamento é especializado em resolver aquele problema do qual você se queixa, como uma dor de estômago, e toma as doses adequadas. O uso racional também se refere a periodicidade.
Em outras palavras, você tem um tempo em que deve tomar aquele remédio, sejam dias ou semanas. Mas que deve ser respeitado.
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O PERIGO DO USO DE MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA
Diante das dores que você pode sofrer no dia a dia, é comum que a automedicação aconteça. E, na maior parte das vezes, isso não significa um risco para a saúde.
O grande problema está na ingestão contínua de remédios sem a prescrição médica. Ou ainda quando você usa algo mais forte ou de outro paciente.
Em todo caso, é essencial dizer que a dica é sempre consultar um médico antes de tomar qualquer tipo de medicação.
Afinal, essa consulta serve para analisar o seu caso e entender quais os possíveis motivos daquela dor ou enfermidade. Ou até mesmo se você tem alergia a algum composto do remédio, o que é comum.
De acordo com algumas pesquisas, é a nível mundial os perigos da automedicação, já que você acaba indo até uma farmácia e optando pela rapidez da compra.
O uso racional de medicamentos envolve você saber qual pode utilizar, quanto pode tomar e qual o tempo de ingestão.
Sendo assim, entre os principais perigos da automedicação estão:
- Reações alérgicas;
- Arritimias cardíacas;
- Dificuldade para respirar;
- Alteração no apetite;
- Alteração no sono;
- Intoxicação;
- Efeitos colaterais comuns da medicação.
O QUE FAZER DIANTE DE UM SINTOMA APÓS O USO DE ALGUM REMÉDIO?
Pensando em facilitar a vida de todos, a Anvisa segue um controle no qual divide os medicamentos em categorias.
Assim, existem alguns que são considerados mais seguros e são vendidos normalmente. Por outro lado, existem aqueles que dependem de uma receita, após consulta clínica.
Porém, o maior desafio está nesses medicamentos “mais seguros”, já que são mais acessíveis e você pode acabar tomando uma super dosagem.
Além disso, existe a possibilidade de causar alguma reação ou mesmo ocultar o verdadeiro problema, o que pode deixar o seu organismo ainda mais debilitado.
A dica médica após a suspeita de qualquer sintoma relacionado a automedicação, é suspender o uso do remédio e ir até uma unidade de saúde mais próxima.
Não se esqueça de levar o medicamento ou de informar a equipe qual e quantos foram ingeridos.
IMPORTANTE: Crianças, idosos e doentes crônicos nunca devem ingerir qualquer remédio sem a prescrição médica, mesmo que seja uma aspirina.
Nesse caso, procure o seu médico e peça uma indicação de medicação que pode ser consumida de acordo com a sua idade, peso ou doença.
A mesma regra vale para pessoas que fazem uso de remédio controlado, seja para diabetes ou depressão.
Alguns medicamentos cortam o efeito de outros, o que pode gerar uma reação bastante problemática a curto e longo prazo.
Enfim, o uso racional de medicamentos se refere a ingerir qualquer remédio apenas sob recomendação médica, sempre pensando no seu caso em especifico.
Na dúvida, peça uma indicação na próxima consulta e suspenda o uso se notar qualquer reação estranha, seja mais dores ou mesmo uma alergia.