Já é bem conhecida e estudada pela ciência a relação entre o sistema digestivo e o cérebro, inclusive o intestino é chamado do segundo cérebro. Dessa maneira, cheio de mais de 100 milhões de células nervosas, o intestino comunica-se com o cérebro liberando hormônios que nos informam se temos fome ou se comemos demais.
CONHEÇAM A COMUNICAÇÃO DIRETA ENTRE O INTESTINO E O CÉREBRO
Ainda não havia sido vista de que forma essa conexão era realizada, mas agora cientistas descobriram que isso é feito por meio de um circuito de neurônios sensoriais dentro do intestino que transmitem os sinais em poucos segundos.
Na figura abaixo representa-se como esses neurônios informam ao nervo vago (amarelo) e ao cérebro como estão nosso estômago e intestino.
O estudo publicado na revista Cell inclui o brasileiro Ivan de Araújo, neurocientista da Escola de Medicina Icahn, no Mount Sinai, em Nova York, que liderou o estudo e mostra que estímulos viscerais provocam no cérebro uma sensação de prazer, e não de saciedade, assim, ocorrendo a produção de dopamina.
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Sendo assim, Araújo afirma: “Nosso estudo revela, pela primeira vez, a existência de neurônios de recompensa entre as células sensoriais do ramo direito do nervo vago”. E continua: “Descobrimos que a estimulação do nervo, especificamente no intestino, é suficiente para excitar os neurônios de recompensa que estão no cérebro.” Então, daí está a explicação de nos sentirmos bem ou mal quando comemos.
Ainda que existam muitas perguntas a serem respondidas. Sendo assim, segundo os autores desse estudo, essa descoberta pode conduzir a novos tratamentos para a obesidade, os transtornos alimentares, a depressão e o autismo.
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REFERÊNCIAS:
Han, W. et al. A Neural Circuit for Gut-Induced Reward. Cell. 2018 Oct 18;175(3):665-678.e23