Câncer de próstata? Que tal falarmos um pouco sobre ele?
A informação e o diálogo podem salvar vidas!
O QUE É A PRÓSTATA?
Segundo o Ministério da Saúde, é uma glândula presente nos homens, localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.
A próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo. Assim, sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides (INCA – 2017).
Em homens jovens, a próstata possui o tamanho de uma ameixa, mas seu tamanho aumenta com o avançar da idade (INCA – 2017).
CÂNCER DE PRÓSTATA
O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo. Dessa maneira, as taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos, quando comparados aos países em desenvolvimento.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos.
No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.
Esse tipo de câncer é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Sendo assim, os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) servem de alerta e reforçam a importância da população conhecer e discutir o assunto.
Para conscientizar os homens, a campanha Novembro Azul chama a atenção sobre a doença.
Infelizmente muitos homens ainda preferem não conversar sobre o assunto.
O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte (INCA – 2017).
FATORES QUE AUMENTAM O RISCO DE TER CÂNCER DE PRÓSTATA
- Histórico familiar: Homens cujo pai ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos;
- Idade: O risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos;
- Sobrepeso e obesidade: Estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal elevado.
QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS?
- Dificuldade de urinar;
- Demora em começar e terminar de urinar;
- Sangue na urina;
- Diminuição do jato de urina;
- Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
Contudo, existem outras doenças benignas da próstata. Os sinais e sintomas citados acima, podem revelar doenças como a hiperplasia benigna da próstata ou a prostatite. Sendo assim, é de suma importância a realização de exames para diagnóstico exato.
QUAIS OS EXAMES RECOMENDADOS?
- Exame de toque retal: O médico avalia tamanho, forma bem como a textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Este exame permite palpar as partes posterior e lateral da próstata;
- Exame de PSA: É um exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata – Antígeno Prostático Específico (PSA). Sendo assim, níveis altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata.
FIQUE LIGADO!!!
Para confirmar a doença é preciso fazer uma biópsia. Nesse exame são retirados pedaços muito pequenos da próstata para serem analisados no laboratório. Contudo, a biópsia só é indicada caso seja encontrada alguma alteração no exame de PSA ou no toque retal.
O Ministério da Saúde recomenda que homens acima de 50 anos, façam o acompanhamento de rotina referente à próstata.
Por isso, consulte um profissional de saúde e tire suas dúvidas.
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COMO PREVENIR?
Adotar hábitos saudáveis diminui o risco de várias doenças, inclusive o câncer.
- Ter uma alimentação saudável;
- Praticar exercícios físicos regulares;
- Manter peso corporal equilibrado;
- Não fumar;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
Então homens, fiquem atentos à saúde de vocês. Informem-se! Sobretudo Cuidem-se!
Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas.
SAIBA MAIS:
Cartilha do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), 2017.