Neste artigo, iremos tratar sobre a composição da microbiota intestinal e a sua relação com problemas como a obesidade e a resistência à insulina.
Há algum tempo, cientistas e pesquisadores vêm alertando para a importância de cuidarmos desse conjunto. Assim também, apontando os mais variados porquês para isso.
Logo, ressaltamos que, de fato, a mesma é essencial para a realização de diversas funções, assegurando o nosso bem-estar.
Em vista disso, confira a seguir um pouco mais a respeito desse assunto. Assim sendo, tire as suas dúvidas de uma vez por todas!
SOBRE A COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL
Pois bem, para quem não está familiarizado com o termo, microbiota intestinal nada mais é do que um complexo de microrganismos vivos que habitam o nosso trato digestivo.
Entre eles, destacamos principalmente as bactérias, que realizam, como mencionado anteriormente, funções muito variadas, sendo realmente importantes para o bom funcionamento do nosso corpo.
Sendo assim, as mesmas são divididas em três grupos específicos. São elas as bactérias probióticas, as bactérias comensais e as bactérias patogênicas.
Logo, enquanto as primeiras são aquelas que nos fazem necessariamente bem, o segundo grupo pode variar de acordo com o meio em que está inserido. O terceiro está necessariamente relacionado com a transmissão de doenças.
Dito isso, adiantamos também que o principal fator modulador dessas colônias é a alimentação. Reiterando o fato de que uma alimentação saudável é a chave para uma vida melhor e longeva.
A partir disso, alguns exemplos de bactérias probióticas são a Bifidobactérias, encontradas em maior quantidade na microbiota intestinal, e os Lactobacillus, que dispensam apresentações.
Ainda existem inúmeros outros exemplos. Sendo interessante ter em mente que quanto mais diversificado for este ecossistema, menores são a chances de você vir a desenvolver problemas de saúde que estejam relacionados a ele.
Contudo, esta é uma via de mão dupla e quando o mesmo se encontra em desequilíbrio, o que é conhecido como disbiose intestinal, maiores são os riscos aos quais você estará exposto.
Levando isso em consideração, podemos, finalmente, pensar a relação da mesma com a obesidade e a resistência à insulina.
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SOBRE A RELAÇÃO COM A OBESIDADE
Aqui, inicialmente, destacamos o fato de que essas colônias de bactérias atuam diretamente no processo digestivo. De modo que se eventualmente as mesmas ficarem em desequilíbrio esse processo pode ser prejudicado.
Consequentemente, a absorção de nutrientes ocorre com maior dificuldade. Prejudicando tarefas básicas e deixando o nosso metabolismo mais lento, impedindo que o mesmo queime calorias de modo mais eficaz.
Assim, a ligação entre a microbiota intestinal e a obesidade se estabelece a partir da nossa alimentação. Assim também a diversidade de microrganismos citados anteriormente. Pois dependendo do que consumimos pode-se aumentar um tipo de bactéria em detrimento de outra.
Um exemplo concreto são as bactérias do filo Firmicutes, que provém principalmente de produtos ultraprocessados e apresentam alguns agentes patógenos.
Em contrapartida, uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras pode ajudar a combatê-los.
SOBRE A RELAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL COM A RESISTÊNCIA À INSULINA
Estudos indicaram também que a microbiota intestinal de pessoas com resistência à insulina era diferente daquelas que não apresentavam esse tipo de problema.
Resumidamente, associa-se isso com a disbiose intestinal. Pois, entende-se que através desse desequilíbrio, se favorece a produção de lipopolissacarídeos em nosso corpo. São eles que contribuem para a resistência à esse hormônio.
Desse modo, em longo prazo, há o aumento do açúcar no sangue, podendo levar à diabetes.
Nesse sentido, é realmente importante investigar a composição da microbiota. Isso permite identificar possíveis problemas de saúde, promovendo igualmente o tratamento de várias doenças.
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