Que tal fazermos uma viagem pelo universo entre a asma e os probióticos?
Você já deve ter se perguntado por que um dentre cada cinco amiguinhos de seus filhos precisa estar sempre com a bombinha a postos para o caso de sofrer um ataque de asma?
Respirar é algo fundamental, mas, não fossem os medicamentos, milhões de crianças estariam enfrentando dificuldades para não perder o fôlego.
Como os probióticos podem ajudar? Vamos tentar entender?
Então, vamos nessa!
ALGUNS DADOS SOBRE A ASMA
Na década de 1930, a asma era uma doença rara, afetando talvez uma criança em cada escola.
Posteriormente, na década de 1980, sua prevalência disparou e uma criança em cada turma era afetada. Mais ou menos na última década, o aumento se estabilizou, mas acabou deixando um quarto das crianças com asma.
ANALISANDO A ASMA
Quando a respiração está normal, você inspira ar através do nariz ou da boca. Contudo, a respiração nasal é melhor, por sinal, porque os pelo do nariz ajudam a conter alérgenos e partículas que podem causar problemas respiratórios.
O ar percorre a traqueia em direção às vias aéreas nos pulmões, chamadas de brônquios.
Em seguida, pequenos sacos aéreos no final dos brônquios liberam oxigênio para a corrente sanguínea e recolhem o dióxido de carbono, que você libera quando expira.
Bandas musculares se envolvem ao redor dos brônquios. Quando essas bandas musculares relaxam, o ar se move livremente. Dessa maneira, várias condições podem interferir na respiração normal.
Como podemos associar a asma e os probióticos? Como os probióticos podem estar relacionados com a saúde respiratória?
Vamos adiante?
ENTENDA O QUE ACONTECE COM A ASMA
Em um ataque de asma, três fatores principais tornam a respiração mais difícil:
- As bandas musculares que cercam as vias aéreas se contraem, causando o estreitamento das vias aéreas. Essa reação é chamada de broncoespasmo;
- O revestimento das vias aéreas fica inchado;
- As células no revestimento das vias aéreas produzem mais muco, que é mais espesso do que o normal.
Os medicamentos chamados broncodilatadores reabrem as vias aéreas durante um ataque de asma e restauram o fluxo normal de entrada e saída de ar dos pulmões.
A asma geralmente se desenvolve na infância e os ataques são geralmente desencadeados por gatilhos específicos, como por alérgenos.
Sendo assim, normalmente, quando gatilho é removido, o ataque de asma cessa.
ASMA ALÉRGICA
Cerca de 16 milhões de adultos norte-americanos e 6 milhões de crianças norte-americanas sofrem de asma. De acordo com a Academia Norte-Americana de Alergia, Asma e Imunologia, cerca da metade dessas pessoas possuem asma alérgica.
No Brasil, a asma atinge cerca de 6,4 milhões de pessoas de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A asma alérgica significa que os ataques são desencadeados por uma alergia, por exemplo, a esporos de fungos ou pólen. Outros desencadeadores de asma alérgica incluem ácaros, pelos de animais bem como alimentos.
Pessoas com asma são mais propensas a desenvolver a febre do feno (rinite alérgica). Sendo assim , cerca de um terço das pessoas com febre do feno também tem pelo menos asma alérgica moderada.
Leia também: ALERGIAS E PROBIÓTICOS – VAMOS EXPLORAR?
ASMA E OS PROBIÓTICOS – PROMOVENDO A SAÚDE RESPIRATÓRIA
Pesquisadores têm realizado alguns estudos com o objetivo de verificar se os probióticos são eficazes no tratamento ou prevenção da asma. Contudo, até o momento, a maioria desses estudos enfocou opções de tratamento, os resultados não foram muito satisfatórios.
Contudo, um estudo sobre asma identificou que crianças que receberam o probiótico Lactobacillus casei apresentaram menos episódios de febre do feno, do que o grupo controle.
Como a asma e a febre do feno caminham muitas vezes lado a lado, são necessárias mais pesquisas para verificar se linhagens específicas de probióticos conseguem tratar, avaliar ou mesmo prevenir a asma.
O QUE OS PROBIÓTICOS QUE TRABALHAM EM NOSSOS SISTEMA DIGESTÓRIO, TÊM A VER COM A NOSSA SAÚDE RESPIRATÓRIA?
Cientistas teorizam que o equilíbrio das bactérias benéficas e nocivas em nosso intestino ajuda a regular o sistema imunológico.
Como as reações alérgicas são essencialmente reações exageradas do sistema imunológico, os probióticos podem desempenhar um papel importante visando assegurar que o nosso sistema imunológico consiga distinguir verdadeiramente invasores nocivos e agentes inofensivos como o pólen.
Sendo assim, temos muito ainda para desbravar em relação a asma e os probióticos. Embora já saibamos dos benefícios de ter uma alimentação saudável para manter um equilíbrio dinâmico em nosso intestino.
Que tal enxergar os probióticos como alimentos e não como forma medicamentosa?
Coloque sua microbiota intestinal em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.
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Matéria sensacional, parabéns!Tudo está relacionado o intestino é o nosso segundo cérebro.