O leite materno deve ser a primeira alimentação do bebê que contribui para sua imunidade e promove seu desenvolvimento saudável.
Inicialmente o bebê recebe de sua mãe o colostro. Este possui baixo conteúdo de gordura e lactose e alto conteúdo em imunoglobulinas, proteínas, minerais, lactoferrina e leucócitos.
Depois disso, aparece um leite de transição, do sexto dia até mais ou menos a segunda semana do pós-parto. Esse leite tem menor concentração de imunoglobulinas e proteínas, e maior teor de gordura e lactose.
O leite maduro começa a partir da terceira semana do pós-parto e sofre variações em sua composição em função da etapa de amamentação, da hora do dia, da nutrição da mãe e da idade gestacional do bebê.
Contém mais proteínas, vitaminas lipossolúveis E, A, K e carotenos. Da mesma forma que possui concentração superior de minerais como sódio, zinco, ferro, enxofre, potássio, selênio e manganês.
Além disso, o leite materno contém oligossacarídeos e glicanos, que exercem um efeito prebiótico e estimulador da maturação do sistema imune do neonato.
Dessa forma, ao longo de sua vida de lactante, a criança recebe um produto dinâmico, variado, com características específicas para cada fase de seu crescimento.
Todas essas substâncias beneficiam o sistema imunológico de seu bebê. Sendo assim, eles ficam protegidos contra uma ampla gama de enfermidades e infecções.
E isto acontece não somente durante a lactância, mas pelo resto da vida de seu filho.
Os leites de fórmulas não oferecem essa proteção.
Se você sofre de um resfriado enquanto está amamentando, provavelmente tais germes serão transmitidos ao seu bebê.
Contudo, os anticorpos produzidos em seu organismo para combater o resfriado também serão conduzidos pelo leite.
Dessa forma, esses anticorpos ajudarão seu bebê a combater esse resfriado de forma rápida e eficaz, possivelmente até evitando que o bebê contraia o resfriado.
LEITE MATERNO – EXCELENTE PROTETOR
O leite materno contém substâncias protetoras contra agentes bacterianos, tais como:
- E. coli;
- Vibrio cholerae;
- Salmonella sp;
- Shiguella sp;
- Clostridium difficile;
- Campylobacter sp;
- Klebsiella pneumoniae;
- Bordetella pertussis;
- Clostridium tetani;
- Streptococcus sp.
Bebês alimentados por mais de seis meses exclusivamente com o leite materno, são menos propensos a desenvolver alergias, dermatites atópicas, leucemia aguda infantil e linfoma que aqueles que recebem leites de fórmulas.
Outros estudos relacionam o consumo do leite materno com o menor risco de morte súbita, obesidade na adolescência, diabete tipos 1 e 2.
O LEITE MATERNO E A MICROBIOTA
A microbiota é responsável pelos aspectos nutricionais, metabólicos, imunológicos e de proteção.
Ela é determinada pelo tipo de parto e lactância, principalmente.
No parto normal, os bebês adquirem os microrganismos presentes na vagina e no intestino da mãe.
Enquanto no parto cesárea, onde a mãe não entrou em trabalho de parto, os bebês recebem seus microrganismos da pele da mãe, da equipe média e do ambiente do hospital.
Em alguns países, já é costume, se for necessária a cesárea, imergir o bebê assim que é retirado da barriga da mãe, em um banho de microrganismos benéficos.
Amamentar o bebê será a segunda parte da proteção de seu sistema imunológico.
Sendo assim, crianças cuidadas dessa forma, apresentam uma microbiota mais estável e uniforme, comparados com os que se alimentam com fórmulas lácteas.
A amamentação deve ser exclusiva nos seis primeiro meses do bebê, e seguir até os 24 meses.
Não existe nenhuma fórmula infantil que se iguale ao leite humano, pois ele é preparado para todas as necessidade nutricionais, calóricas e imunológicas, seja prematuro ou nascido a termo.
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